quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Sobre guerra e paz

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Reinos são estabelecidos por meio da guerra. Referindo-se à sua morte, o Senhor Jesus afirmou: “Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso (Jo 12.31). O Senhor Jesus colocou fim à guerra ao esmagar a cabeça da Serpente, vencer o pecado, matar a morte e estabelecer a paz entre Deus e todo aquele que crê e é recebido como súdito em seu reino.

O problema é que, mesmo após sermos recebidos no reino de Deus, muitas vezes paramos de trabalhar para este reino e tentamos edificar o nosso próprio reino. A consequência é que, inevitavelmente, estaremos em guerra com todos aqueles que se opuserem a nós, pois, como já foi dito, reinos são estabelecidos por meio da guerra.

Assim, não é difícil entender porque diversas vezes estamos em guerra com o cônjuge, com os filhos, com os pais, com o vizinho, com o companheiro de trabalho, etc. Sempre que estamos em conflito é porque entendemos que nosso reino está em perigo. Ou “nossos direitos” estão sendo negados ou “nossas leis” estão sendo descumpridas, então, partimos para o ataque.

Nunca vi ninguém brigar em benefício do outro que está envolvido na discussão. Há alguns anos recebemos em casa a visita de um pastor amigo juntamente com sua esposa e duas filhas. Minha filha Fernanda ficou muito feliz com duas amiguinhas em casa. A mais velha se chama Alana e a mais nova, da idade de minha filha, Riane. É claro que, vez por outra, elas brigavam por alguma coisa e uma das brigas da mais nova com a minha filha envolvia o ciúme pela irmã mais velha. Riane olhou para Fernanda e disse brava: “A Alana é minha irmã!”. Minha filha, para não ficar para trás, respondeu no mesmo tom: “Não! Ela é SUA irmã!”, e ficaram as duas reafirmando, cada vez mais bravas, a mesma coisa.

Aparentemente essa história demonstraria o oposto do que estou afirmando, e que minha filha brigava “em benefício” da Riane, visto que ela estava afirmando exatamente o que foi alegado primeiramente pela amiguinha, mas é bom pensar no que estava acontecendo, de fato, ali. Enquanto eu via a cena, que mais parecia conversa de doido, e achava graça da briga sem sentido, fiquei a pensar em quão orgulhosos somos e o quanto estamos dispostos a lutar pelo nosso reino. Em seu orgulho, cada uma delas defendia com afinco o seu “ponto de vista” e, por mais que estivessem dizendo a mesma coisa, brigavam para ter a palavra final na discussão. Em meu reino, a palavra final é sempre minha!

Tiago, em dos textos mais bélicos que temos na Escritura, definiu bem essa questão. Ele começa perguntando: “De onde vêm as guerras e contendas que há entre vocês?” – e logo responde – “Não vêm das paixões que guerreiam dentro de vocês? Vocês cobiçam coisas, e não as têm; matam e invejam, mas não conseguem obter o que desejam. Vocês vivem a lutar e a fazer guerras. Não têm porque não pedem. Quando pedem, não recebem, pois pedem por motivos errados, para gastar em seus prazeres. Adúlteros, vocês não sabem que a amizade com o mundo é inimizade com Deus? Quem quer ser amigo do mundo faz-se inimigo de Deus (Tg 4.1-4 – NVI).

Perceba que é muita guerra num texto só! Em suma, o que Tiago está ensinando é que quando amamos o mundo nos fazemos inimigos de Deus. Daí o que determina nossas ações não é mais Deus e seu reino, mas os nossos próprios desejos. Logo, em nome de nossos desejos (paixões) estabelecemos a guerra, cobiçamos, matamos, invejamos, vivemos a lutar. Estamos tão preocupados em edificar nosso reino, segundo nossa vontade, que sequer pedimos a Deus e, quando pedimos, não recebemos exatamente por estarmos com o foco no reino errado.

Se vivermos como súditos do reino de Deus faremos o possível, no que depender de nós, para estabelecer a paz (Rm 12.18). Se vivermos como soberanos do nosso reino, facilmente declararemos guerra. Assim, se alguém vive como súdito do reino de Deus e é ofendido pelo vizinho, dará a outra face (Mt 5.39); se vive para si mesmo, revidará a ofensa. Se um marido que está com o foco no reino de Deus se vê privado pela esposa de algo que ele entende ser seu direito, deixará também a capa (Mt 5.40); se o foco for seu reino, lutará por seus direitos. Se uma mãe comprometida com o reino de Deus tiver que instruir pela milésima vez a um filho desobediente, andará a segunda milha (Mt 5.41); se estiver comprometida apenas com seu reino, ou o deixará de lado ou o castigará com ira pecaminosa.

Nesse ponto você pode dizer, “mas é muito difícil viver assim!”, e a única coisa que posso honestamente responder é que você está com toda a razão. É de fato difícil, ou mesmo impossível, se você tentar lutar com suas forças. Contudo, a graça de Deus que é sempre abundante sobre todos aqueles que estão incluídos no corpo de Cristo, nos capacita a viver da forma como o Senhor ordenou. Em Cristo temos tudo o que necessitamos para a vida e para a piedade (2Pe 1.3).

O chamado cristão, em certo sentido, é sim para a guerra, entretanto, a guerra é contra a nossa própria vontade, nossa carne. O Senhor Jesus afirmou que os que o seguem devem negar a si mesmos (Lc 9.23) e Paulo ordenou aos colossenses que fizessem morrer (isso é guerra!) a sua natureza terrena (Cl 3.5). Devemos e podemos fazer isso, pois não lutamos sozinhos. Paulo afirmou aos romanos que, “se, pelo Espírito” eles mortificassem os feitos do corpo, viveriam (Rm 8.13).

“Ele morreu por todos, para os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou” (2Co 5.15), escreveu o apóstolo aos coríntios, e à medida em que vivemos cada vez mais para ele e não para nós mesmos conseguiremos seguir “a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).

Milton C. J. Junior

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Conhecendo a Deus e a si mesmo

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“Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus” (Jo 4.22).

Ao conversar com a mulher samaritana, Jesus fez uma grave afirmação. Ela adorava a quem não conhecia. Ao olhar para esse texto, devemos também pensar seriamente sobre nossa vida cristã e sobre o nível de maturidade e conhecimento do Senhor que temos.

Conhecer a Deus da maneira correta, isto é, como ele se revela em sua Palavra, deve ser o alvo de nossa caminhada cristã. Porém esse conhecimento não é somente saber muito sobre teologia ou explanar bem sobre qualquer assunto bíblico, mas, sobretudo, ter uma vida de relacionamento íntimo com ele aplicando as verdades reveladas nas Escrituras em nossa vida.

O povo de Israel foi duramente repreendido pelo Senhor justamente por esta falta de conhecimento. No livro de Isaías lemos: “O boi conhece o seu possuidor, e o jumento, o dono da sua manjedoura; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende” (Is 1.2). Por meio de Oséias o Senhor afirmou que esta era a causa da calamidade do povo, ao exortar: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta conhecimento” (Os 4.6).

O verdadeiro conhecimento de Deus é muito importante principalmente em nossos dias, quando as pessoas dizem crer em Deus, mas não têm ideia alguma sobre o objeto de sua fé ou que diferença essa crença nele poderá causar. O conhecimento de Deus, de seus atributos, nos faz, por exemplo, descansar em sua soberania sabendo que, aconteça o que acontecer, ele está no comando.

Este conhecimento é possível porque o Senhor decidiu revelar-se por meio de sua Palavra. É na Bíblia que conhecemos a Deus. Não se pode conhecer o Senhor sem abrir as páginas da Sagrada Escritura e, com a iluminação do Espírito Santo, meditar de dia e de noite (Sl 1). Na Bíblia temos Deus falando com o seu povo e instruindo-o a respeito dele mesmo e a respeito do caminho em que o povo deve andar.

Quando Jesus afirmou que rios de água viva fluiriam do interior daqueles que cressem nele, não deixou de apontar qual é o lugar onde o homem pode obter o conhecimento para crer. Ele foi enfático: “Quem crer em mim, como diz a Escritura...” (Jo 7.38). Por isso, se você quer conhecer a Deus, deve ler a sua Bíblia.

É esse conhecimento de Deus que permite ao homem conhecer a si mesmo, mas o humanismo característico de nosso tempo leva os homens a tentarem entender a si mesmos, desprezando a Deus. Sobre isso, podemos aprender com Calvino, em suas Institutas da Religião Cristã, onde escreve:

“É notório que o homem jamais pode ter claro conhecimento de si mesmo, se primeiramente não contemplar a face do Senhor, e então descer para examinar a si mesmo. Porque esta arrogância está arraigada em todos nós – sempre nos julgamos justos, verdadeiros, sábios e santos, a não ser que, havendo sinais evidentes, sejamos convencidos de que somos injustos, falsos, insensatos e impuros. Mas não seremos convencidos se só dermos atenção a nós mesmos, e não também ao Senhor, pois esta é a regra única à qual é necessário que se ajuste o julgamento que se queira fazer” (Livro I, p. 54).

Esta foi a experiência de Isaías ao entrar no templo e contemplar o Senhor. O resultado de tamanha experiência foi a declaração: “Ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos”, e o perdão dos seus pecados, após esta confissão (Is 6.5-7).

Ou seja, o conhecimento de Deus é prático. Quanto mais conhecemos a Deus, mais nos conscientizamos de nosso estado pecaminoso, mais reconhecemos que necessitamos de sua misericórdia e que é essa misericórdia a causa de não sermos consumidos.

Como já foi afirmado e deve estar bem claro em nossa mente a fim de não nos ensoberbecermos: só podemos conhecer a Deus porque ele decidiu revelar-se a nós. E não só essa, mas todas as nossas ações em relação a Deus derivam de uma ação primeira efetuada pelo Senhor. “Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros...” (Jo 15.16); “Nós amamos porque ele nos amou primeiro” (1Jo 4.19).

Conhecer a Deus é conhecer a Cristo. Quando Filipe pediu a Jesus, “mostra-nos o Pai, e isso nos basta”, teve como resposta: “Há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai” (Jo 14.8-9). Não há conhecimento de Deus à parte do seu Filho, sendo inclusive esta, a experiência de Isaías no Antigo Testamento. Interpretando o que houve no templo, João afirma que o profeta “viu a glória dele [de Cristo] e falou a seu respeito” (Jo 12.41).

Esta deve ser também a mais alta prioridade na vida de cada ser humano, pois, como disse Jesus em sua oração sacerdotal, “a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3). Busque esse conhecimento com todo o coração, com toda força e com todo entendimento.

Milton C. J. Junior

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Ensino e coerência: O grande desafio entre o saber e o fazer

An open bible with grass and a man walking towards a cross

O Senhor me concedeu o imenso privilégio de cuidar de suas ovelhas. Estou bem certo de que aquilo que aspirei, o episcopado, é, de fato, uma grande obra a se almejar (1Tm 3.1) e sou muito agradecido a Deus poder pastorear a Igreja Presbiteriana da Praia do Canto.

O ministério pastoral consiste, em grande parte, em se afadigar no ensino. Paulo afirmou a Timóteo que se ele expusesse a sã doutrina aos irmãos, seria um bom ministro de Cristo Jesus (1Tm 4.6). É claro que para isso ele precisaria também ser “padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza” (1Tm 4.12). Em outras palavras, a vida de Timóteo deveria ser coerente com “as palavras da fé e da boa doutrina” que ele seguia e precisava ensinar.

Como pastor, tenho procurado viver desta forma, o que é um grande desafio, não só para mim, mas também para aqueles que têm aprendido com o meu ensino, afinal o ensino visa à maturidade da igreja para que esta viva, também, de forma coerente com a fé que professa. Nessa caminhada de fé, somos alertados pela Escritura de que “a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si” (Gl 5.17), daí a exortação para que, pelo Espírito, mortifiquemos os feitos do corpo (Rm 8.13). Essa é a luta cristã!

Entretanto, sei também que minha primeira responsabilidade é com um rebanho menor. O mesmo apóstolo que afirmou que o episcopado é uma excelente obra a se almejar listou entre os requisitos para o candidato que ele “governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?)” (1Tm 3.4,5).

Tenho a grande alegria de ter uma esposa maravilhosa e dois lindos filhos que preciso pastorear. Com minha esposa, tenho procurado educar meus filhos na disciplina e admoestação do Senhor, o que também ensino a todos os pais que eu pastoreio ser sua responsabilidade em seus lares. Essa é outra luta constante, reservar tempo na correria diária com os compromissos do trabalho para estar ministrando a eles.

Quanto exorto minhas ovelhas, que são pais, a se dedicarem mais ao pastoreio do lar, não o faço como alguém que faz isso com muita facilidade, mas como alguém que, como eles, precisa lutar, não poucas vezes, com a indisposição, com a preguiça e com a vontade de fazer algo que nem é tão importante, mas que o coração, muitas vezes, anseia.

É nessa caminhada de pastoreio da família onde consigo perceber mais nitidamente as minhas falhas. É esse meu pequeno rebanho que percebe mais facilmente minhas incoerências e é, principalmente, junto dele que constato as minhas fraquezas, diante das quais rogo ao Senhor que me ajude a ser coerente com o meu ensino, pois estou convicto de que sem a pessoa do meu Redentor, Cristo Jesus, nada posso fazer (Jo 15.5).

Um dia desses, experimentei mais uma vez um desses momentos com minha filha mais velha, Fernanda, que tem apenas 8 anos e tem sido constantemente instruída. Ela já conhece muitas histórias bíblicas, alguns pontos doutrinários importantes, além de saber de cor as respostas às 148 perguntas do “Meu catecismo de doutrina cristã”. À medida que ela ia decorando, íamos explicando o que significava, na prática, aquilo que ela estava aprendendo. Isso tudo, fora as lições que ela aprende na Escola Dominical. Sou um privilegiado por poder ensina-la e ela uma privilegiada por estar em um lar que ama o Senhor, aprendendo tudo isso.

Pois bem, fui com minha família à casa de minha mãe e em determinado momento estávamos assentados no quintal, conversando com minhas irmãs. Com esse nosso mundo “digital”, houve um momento em que começamos a mostrar vídeos de esquisitices que acontecem no meio evangélico e que acabam virando motivo de deboches na internet. Coloquei um vídeo de um neopentecostal cantando que “era pipa avuada” e enquanto ríamos (eu e uma de minhas irmãs) Fernanda passou, foi ver do que estávamos rindo e ao ouvir a música perguntou com toda a inocência: “Isso não é tomar o nome de Deus em vão?”.

Instantes de silêncio constrangedor. Segundos que parecem ter durado muito mais tempo, até eu responder meio sem graça: “Sim, é”, para depois ouvir a pergunta que veio de volta: “E por que vocês estão assistindo?”. Não havia o que fazer, a não ser parar de assistir, envergonhado. Desse dia para cá, venho pensando em algumas questões:

1. Não posso baixar a guarda em momento algum. Momentos de descontração não são desculpa para o pecado. Mesmo na diversão é preciso honrar o nome do Salvador;

2. As ovelhas do meu pequeno rebanho precisam ver coerência em mim. Não posso cobrar dos meus filhos aquilo que eu mesmo não estou colocando em prática;

3. Preciso ser paciente com meus filhos. Citei algumas coisas que Fernanda já sabe sobre a Escritura, não para exalta-la, mas para fazer uma consideração. O problema é que, por saber que ela conhece o que deve ser feito, muitas vezes eu cobro dela um comportamento correto, ficando impaciente ao não ver mudanças que julgo que JÁ deveriam ter acontecido. A questão aqui é: Eu sei muito, mas muito mais do que ela e, ainda assim, estava a ver o tal vídeo “engraçado”. Não fosse a longanimidade de Deus comigo…;

4. Precisamos (eu, ela, meu filho, minha esposa e você que me lê) desesperadamente do Senhor Jesus Cristo. É uma realidade comprovada dia a dia. Nunca mudaremos por simplesmente saber alguma coisa. É verdade que a quem muito é dado dele muito será exigido (Lc 12.48), mas é igualmente verdadeiro que a mudança não se dá porque se conhece intelectualmente, mas pela aplicação da Palavra, realizada pelo Espírito de Cristo, no coração do pecador. Somente estando em Cristo e amparado por sua graça podemos saber e fazer;

5. Preciso lembrar em todo o momento que não é o que eu faço, mas o que Cristo fez, que me torna aceitável diante de Deus. De outra forma me tornarei, simplesmente, um legalista, esperando Deus me dar os parabéns por cumprir de forma exemplar e para a minha própria glória a sua Lei, que me foi dada para eu ser santo, me ajudar a morrer para mim mesmo e viver para a glória de Deus;

6. Preciso lembrar sempre de agradecer o perdão que tenho em Jesus Cristo, aquele que se deu por mim e que me libertou a fim de eu poder servir “a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor” (Hb 12.28).

Louvo a Deus por meu pequeno rebanho. Por meio dele posso aprender a cada dia como me portar também diante das minhas outras ovelhas, parte do rebanho de Cristo que ele me confiou. Louvo a Deus pela vida comunitária com o povo de Deus, onde as circunstâncias acabam por revelar nossas fraquezas, nos fornecendo, assim, a oportunidade diária de, por meio de Cristo, crescer em graça e em conhecimento diante do Senhor.

Sigo olhando para Cristo, aquele que cumpriu perfeitamente toda a Lei, a fim de que eu pudesse ser reconciliado com o Pai, crescer em santidade e viver para a glória dele, como uma ovelha do seu rebanho, como pastor da minha família e como pastor da igreja que ele me confiou.

Milton C. J. Junior